Arquivistica Histórica

Carvalho, Lopo de (flor. m. 1518 -1521 )

Zona de identificação

Tipo de entidade

Pessoa

Forma autorizada do nome

Carvalho, Lopo de (flor. m. 1518 -1521 )

Forma(s) paralela(s) de nome

Forma normalizada do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) do nome

identificadores para entidades coletivas

área de descrição

Datas de existência

flor. m. 1518 -1521

História

locais

status legal

funções, ocupações e atividades

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas / Dados biográficos e genealógicos

Filho de Diogo Lopes de Carvalho e de mãe desconhecida. Natural de Guimarães.
Fez testamento em 20 de fevereiro de 1518, estando doente em Malaca, nas pousadas de João Calvo, tendo nomeado por testamenteiro Álvaro Eanes. Dois dias depois da realização do testamento estava no hospital de Malaca.
Faleceu em Malaca em 1521, tendo pedido para ser sepultado na igreja de Nossa Senhora. Deixou estipuladas missas, que se deviam pagar com tudo o que ele tinha de móvel e de escravos em Malaca. No testamento pediu que se recebessem as dívidas de capitães de junco que iam para Timor, assim como deixou indicções para que os soldos (cerca de trezentos cruzados) que tinha a receber na casa da Índia, fossem entregues a seu pai, e que se este já tivesse falecido, à sua tia Beatriz Lopes de Carvalho que vivia em Guimarães, já então viúva do mercador Gonçalo Dias. O mesmo documento informa que teve um escravo e pagem chamado Afonso, que tinha trazido de Portugal, na nau “Emxobregas”, na armada de Gonçalo de Sequeira, ao qual deixou dinheiro – 25 ou 30 cruzados.
Da “fazenda que tinha em Portugal” deixou 100 cruzados a uma sua prima (uma moça órfã filha da sua tia, sem determinar qual) para ajuda do seu casamento. Pediu aos testamenteiros de Portugal que pagassem dois cruzados a Gonçalo Eanes, morador no Porto. Diz que fez seu procurador Brás Álvares, para que em Cochim lhe pudesse arrecadar o seu soldo e que o mesmo devia ser enviado a Portugal aos seus herdeiros, assim como o testamento. Se não conseguisse recuperar o dinheiro, pede que “em tall caso entregara as escripturas e com outras que na sua caxa se acharam as mandaram a portugal com este testamento”.

contexto geral

Área de relacionamento

área de controle

Identificador da descrição

PT

identificador da instituição

BNP

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.

DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.

Estatuto

Preliminar

Nível de detalhe

Parcial

Datas das descrições (criação, revisão e eliminação)

07-2019.

Idioma(s)

Script(s)

Fontes

BNP, ALB, Roma, cx. 92, cap. 1, cota antiga: 590.

Notas de manutenção

Criado por Alice Borges Gago.