Arquivistica Histórica

Durão, Maria Rita Lobo de Gouveia (1794-1829)

Zona de identificação

Tipo de entidade

Pessoa

Forma autorizada do nome

Durão, Maria Rita Lobo de Gouveia (1794-1829)

Forma(s) paralela(s) de nome

Forma normalizada do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) do nome

identificadores para entidades coletivas

área de descrição

Datas de existência

n. [c. 1794] - m. 1829-02-09

História

locais

status legal

funções, ocupações e atividades

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas / Dados biográficos e genealógicos

Maria Rita Lobo de Gouveia Durão nasceu em 1794 e casou em Serpa com Dr. António Cortez Bermeo de Lobão em 1817. Ela e sua irmã Maria Isabel casaram com dois irmãos filhos do Capitão-Mor, Maria Rita com António e Maria Isabel com o irmão de António, José Parreira Cortez de Lobão. Ambas eram filhas de Manuel Joaquim Bravo de Vargas, de Serpa e de D. Leonor Bernarda Lobo de Gouveia Durão (casados em Serpa em Julho de 1793) esta de uma família ilustre de Moura; D. Leonor Bernarda de Gouveia Durão era filha do Dr António José de Morais Durão, Juiz de Fora de Serpa que veio a falecer em Moçambique em 1792 e sua mulher D. Maria Rita Lobo de Gouveia; eram seus irmãos Amândio Bernardo de Gouveia Durão e de Carlos Honório de Gouveia Durão, politico e magistrado em Lisboa que desempenhou vários cargos de destaque tais como Deputados, Desembargador e Ministro do Reino (1827 e 1828).
António Cortez Bermeo de Lobão, marido de Maria Rita, por ser Liberal andou fugido em Espanha com os irmãos mais novos, devido às perseguições Miguelistas entre 1828 e 1833. Morreu doente a 9 de Fevereiro de 1929 enquanto o marido estava fugido em Espanha ficando os seus filhos (José Ricardo, Leonor Bernarda e António) por sua vontade expressa à guarda do seu cunhado José e sua irmã Isabel Maria, que permaneceram em Serpa (partidários de D. Miguel) nomeados tutores dos sobrinhos com o apoio de sua mãe D. Joana Francisca Hipolita Vieira.
Depois de voltar a Portugal e já viúvo, António Cortez Bermeo de Lobão teve mais filhos 4 legitimados de Mariana Baioa dando origem ao ramos que usa apenas o apelido Cortez e está presente em Serpa: Padre Luis Maria (s/ geração); Dr. José Maria (c/ geração), Maria do Carmo (c/ geração) e Maria da Soledade (s/ geração)

contexto geral

Área de relacionamento

Entidade relacionada

Lobão, António Cortez Bermeo de (1793-1857) (n. 1793-07-05 - m. 1857-10-06)

Identificador da entidade relacionada

PT/ACL/0502

Categoria da relação

família

Datas da relação

Descrição da relação

Marido/Mulher

Entidade relacionada

Lobão, José Parreira Cortez de (1791-1867) (n. 1791-03-27 - m. 1867-06-04)

Identificador da entidade relacionada

PT/ACL/0504

Categoria da relação

família

Datas da relação

Descrição da relação

Cunhado/Cunhada

área de controle

Identificador da descrição

PT/ACL/0503

identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS - ISAAR(CPF):
Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, p. 79

DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO - Orientações para a descrição arquivística. 2ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.

Estatuto

Preliminar

Nível de detalhe

Parcial

Datas das descrições (criação, revisão e eliminação)

01-09-2013

Idioma(s)

Script(s)

Fontes

LOBÃO, Ana Cortez de, “As Elites e o poder local em Serpa na transição do Antigo Regime para o Liberalismo (1790-1842)”, Edições Colibri, Lisboa 2009.
Arquivo Cortez de Lobão, Pasta 1, 3 e 4.
Arquivo Distrital de Beja - Registos Paroquiais
MATOS, Ana, MARTINS Conceição Andrade, BETTENCOURT Maria de Lurdes, "Senhores da Terra, Diário de um Agricultor Alentejano (1832-1889)” temas portugueses, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1892, pp 29-30

Notas de manutenção

Criado por Ana Cortez de Lobão