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Person
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Melo, D. João Manuel de Almada e (1703-1786)
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Dates of existence
1703-1786
History
Places
Legal status
Functions, occupations and activities
Mandates/sources of authority
Internal structures/genealogy
Nasceu em Troviscoso, termo de Monção a 1703-08-15, foi baptizado na freguesia de Santa Maria dos Anjos no dia 1703-09-03, tendo sido seu padrinho o mestre de Campo, D. João Manuel de Noronha e faleceu no Porto em 1786-10-03, sendo sepultado no jazigo de família, na capela da Senhora de Rosa, na igreja matriz de Monção.
Filho de D. António José de Almada e Melo e de D.ª Maria Josefa de Lima da Cunha Velho.
Foi 7.º senhor do Morgado dos Olivais, 11.º senhor da Albergaria da Madalena (em Lisboa) e 1.º Arminhão, 8.º Alcaide-mor de Palmela, conselheiro de El-rei, Comendador de Cristo, moço fidalgo da Casa Real, Governador das Armas do Porto entre 1764-12-17 e Outubro de 1786 e consequentemente, Governador das Justiças da Relação e Casa do Porto.
Com 15 anos iniciou uma carreira militar, assentando praça na vedoria de Viana. Em 1735 ascendeu ao posto de Capitão, sendo destacado para a guarnição da cidade de Portalegre. Passou também pelas praças de Monção e de Elvas e, em 1745, foi promovido a Coronel pelo regimento de Cascais.
Pensa-se que a primeira notícia da sua ligação ao Porto date de 1735-06-29, depois da qual terá visitado a cidade por diversas vezes.
Com 49 anos de idade casou com D. Ana Joaquina de Lencastre, viúva de Gonçalves de Almeida de Sousa e Sá, mãe de 12 ou 13 filhos. O casamento teve lugar na casa desta, na Quinta do Paço, em Valadares, Vila Nova de Gaia. Do casamento nasceram D. António José de Almada e Melo, 2.º visconde de Vila Nova de Souto del Rei, e D. Francisco de Almada e Mendonça, que veio a ser corregedor e provedor da comarca do Porto.
João de Almada e Melo encontrava-se em Lisboa, em 1755, quando ocorreu o terramoto, tendo-lhe sido confiada a guarda do rei D. José I, na Real Barraca. Em 1757, depois do "levantamento" popular do Porto, fixou-se nesta cidade, no Palácio do Corpo da Guarda, para desempenhar o cargo Governador de Armas.
Durante os anos seguintes (1758-1761) foi brigadeiro, Presidente da Junta da Marinha do Porto, governador militar das províncias do Minho e Trás-os-Montes, Presidente da Junta das Obras Públicas (1763-1786) e Director do Depósito Público do Porto (1774). Destacou-se à frente da Junta das Obras Públicas, organismo onde desenvolveu uma política de modernização da cidade de Lisboa, abrindo e renovando eixos viários, construindo obras públicas, contribuindo para a formação de um novo modelo arquitectónico e do assentamento de normas para o licenciamento de obras particulares.
Militar e político, Almada e Melo foi também um homem dedicado à cultura e ao ensino. É considerado o introdutor do Teatro Lírico no Porto e até mesmo em Portugal devido à sua actuação no Teatro do Corpo da Guarda, activo entre 1760 e 1797. Pensa-se que terá estado ligado à Arcádia Lusitana Portuense.
Enquanto Presidente da Junta da Marinha, João de Almada e Melo teve um papel decisivo na criação da Aula de Náutica.
Executante do projecto pombalino no Norte de Portugal, João de Almada e Melo manteve-se fiel a Sebastião José de Carvalho e Melo, mesmo depois da morte do rei, em 1777.
Filho de D. António José de Almada e Melo e de D.ª Maria Josefa de Lima da Cunha Velho.
Foi 7.º senhor do Morgado dos Olivais, 11.º senhor da Albergaria da Madalena (em Lisboa) e 1.º Arminhão, 8.º Alcaide-mor de Palmela, conselheiro de El-rei, Comendador de Cristo, moço fidalgo da Casa Real, Governador das Armas do Porto entre 1764-12-17 e Outubro de 1786 e consequentemente, Governador das Justiças da Relação e Casa do Porto.
Com 15 anos iniciou uma carreira militar, assentando praça na vedoria de Viana. Em 1735 ascendeu ao posto de Capitão, sendo destacado para a guarnição da cidade de Portalegre. Passou também pelas praças de Monção e de Elvas e, em 1745, foi promovido a Coronel pelo regimento de Cascais.
Pensa-se que a primeira notícia da sua ligação ao Porto date de 1735-06-29, depois da qual terá visitado a cidade por diversas vezes.
Com 49 anos de idade casou com D. Ana Joaquina de Lencastre, viúva de Gonçalves de Almeida de Sousa e Sá, mãe de 12 ou 13 filhos. O casamento teve lugar na casa desta, na Quinta do Paço, em Valadares, Vila Nova de Gaia. Do casamento nasceram D. António José de Almada e Melo, 2.º visconde de Vila Nova de Souto del Rei, e D. Francisco de Almada e Mendonça, que veio a ser corregedor e provedor da comarca do Porto.
João de Almada e Melo encontrava-se em Lisboa, em 1755, quando ocorreu o terramoto, tendo-lhe sido confiada a guarda do rei D. José I, na Real Barraca. Em 1757, depois do "levantamento" popular do Porto, fixou-se nesta cidade, no Palácio do Corpo da Guarda, para desempenhar o cargo Governador de Armas.
Durante os anos seguintes (1758-1761) foi brigadeiro, Presidente da Junta da Marinha do Porto, governador militar das províncias do Minho e Trás-os-Montes, Presidente da Junta das Obras Públicas (1763-1786) e Director do Depósito Público do Porto (1774). Destacou-se à frente da Junta das Obras Públicas, organismo onde desenvolveu uma política de modernização da cidade de Lisboa, abrindo e renovando eixos viários, construindo obras públicas, contribuindo para a formação de um novo modelo arquitectónico e do assentamento de normas para o licenciamento de obras particulares.
Militar e político, Almada e Melo foi também um homem dedicado à cultura e ao ensino. É considerado o introdutor do Teatro Lírico no Porto e até mesmo em Portugal devido à sua actuação no Teatro do Corpo da Guarda, activo entre 1760 e 1797. Pensa-se que terá estado ligado à Arcádia Lusitana Portuense.
Enquanto Presidente da Junta da Marinha, João de Almada e Melo teve um papel decisivo na criação da Aula de Náutica.
Executante do projecto pombalino no Norte de Portugal, João de Almada e Melo manteve-se fiel a Sebastião José de Carvalho e Melo, mesmo depois da morte do rei, em 1777.
General context
Relationships area
Related entity
Melo, D. António José de Almada e (1753-1789), 2.º visconde de Vila Nova de Souto del Rei. (1753-1789)
Identifier of the related entity
PT
Category of the relationship
family
Dates of the relationship
1753 - 1786
Description of relationship
Related entity
Melo, D. António José de Almada e [16--]-[17--] ([16--]-[17--])
Identifier of the related entity
PT
Category of the relationship
family
Dates of the relationship
1703 -
Description of relationship
Related entity
Velho, D.ª Maria Josefa de Lima da Cunha ([16--]-[17--]) ([16--]-[17--])
Identifier of the related entity
PT
Category of the relationship
family
Dates of the relationship
1703 -
Description of relationship
Related entity
Lencastre, D.ª Ana Joaquina de (1715-?) (1715-?)
Identifier of the related entity
PT
Category of the relationship
family
Dates of the relationship
Description of relationship
Related entity
Mendonça, D. Francisco de Almada e (1720?-1783), 1.º visconde de Vila Nova de Souto del Rei. (1720?-1783)
Identifier of the related entity
PT
Category of the relationship
family
Dates of the relationship
- 1783
Description of relationship
Control area
Description identifier
PT
Institution identifier
PT/BNP/ALB
Rules and/or conventions used
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.
Status
Draft
Level of detail
Minimal
Dates of creation, revision and deletion
2015-05-29.
Language(s)
Script(s)
Sources
ANTT, Oficios e Merces de D. José, liv. 74, fl. 181; FREIRE, Anselmo Braancamp - Brasões da Sala de Sintra. vol. II. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1973, pp. 181-182; MONTEIRO, Nuno Gonçalo - O crepúsculo dos grandes (1750-1832), A casa e o património da aristocracia em Portugal. Lisboa: INCM, 1998, pp. 535-536; ZÚQUETE, Afonso Eduardo Martins - Nobreza de Portugal e do Brasil: bibliografia, biografia, .... vol. 3. Lisboa-Rio de Janeiro: Ed. Enciclopédia, s.d., p. 516; Suplemento à Gazeta de Lisboa, n.º 42, 1786; João de Almada e Melo. Disponível em WWW: < URL:https://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=edif%C3%ADcio%20da%20reitoria%20-%20enquadramento%20-%20obras%20de%20refer%C3%AAncia%20-%20jo%C3%A3o%20de%20almada%20e%20melo >.
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Criado por Alice Gago.