Zona de identificação
Tipo de entidade
Pessoa
Forma autorizada do nome
Sá, Gonçalo de (flor. 1432-1460)
Forma(s) paralela(s) de nome
Forma normalizada do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) do nome
identificadores para entidades coletivas
área de descrição
Datas de existência
flor. 1432-1460
História
locais
status legal
funções, ocupações e atividades
Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas / Dados biográficos e genealógicos
Filho secundogénito de João Rodrigues de Sá, o das Galés, e irmão de Fernão de Sá, o qual sucedeu ao pai na casa.
Cavaleiro-fidalgo da casa do Infante D. Pedro, em 1442, da sua atividade sabemos esteve presente em várias reuniões camarárias e que, em 15 de janeiro de 1440, foi nomeado coudel dos vassalos da cidade do Porto, a pedido dos homens bons da cidade “sem embargo de o dito oficio teer per nossa carta Luis Alvarez de Sousa fidalgo na nosa casa porquanto fomos certo que os homees boõs da dicta (cidade) o aujam por odioso no dicto carrego pidindonos poer merçee que o desemos a outro alg?u” . Foi representante do Porto no acordo de Cortes, feito entre os procuradores do povo, pelo qual o Infante D. Pedro foi nomeado tutor e curador de D. Afonso V e regedor, governador e defensor do reino. Foi ainda procurador no traslado da reformulação de dez dos capítulos a que a cidade do Porto obteve deferimento, de entre aqueles que a cidade se agravara em Cortes, com os respetivos desembargos assinado em 1440.
Casou em primeiras núpcias com Isabel de Magalhães, filha de Gil Afonso de Magalhães, de quem não teve geração. Teve dois filhos ilegítimos: Guiomar de Sá , filha de Isabel Esteves e Álvaro de Sá, filho de Maria Martins, mulher solteira aquando do nascimento do filho.
Em 1425 foi-lhe confirmada a doação da terra de Aguiar com suas rendas, foros, direitos e jurisdição cível e criminal, que havia sido de seu pai, na qual se incluía a quinta da Azenha, em Ribadouro. Pretendeu doar Aguiar a sua filha Guiomar de Sá, em 1468, “rreconheçendo o mujto e bõo seruiço e proueito que em tempo de suas jnfremidades rreçebera E em casa h?u dia esperaua de rreceber de Fernam dAluarez da Maya e de Guiomar de Saa molher e sua filha delle dicto Gonçalo de Saa E consyrando elle outrosy como os dito Fernam dAluarez da Maya e sua molher erom mjngoados de beens temporaaees em guisa que se nom podyam manteer e sooportar em toda sua vida” . Em 27 de janeiro de 1439 foi-lhe concedida carta de privilégio a favor de todos os seus caseiros, lavradores, mordomos, apaniguados existentes na correição de Entre-Douro-e-Minho.
Para além das terras acima mencionadas, fez doação, em 1460, das rendas e direitos de uma quintã que possuía na freguesia de Santa Maria de Galegos, terra de Prado, a João Gonçalves, seu escudeiro e criado, pelos serviços que lhe prestara.
Cavaleiro-fidalgo da casa do Infante D. Pedro, em 1442, da sua atividade sabemos esteve presente em várias reuniões camarárias e que, em 15 de janeiro de 1440, foi nomeado coudel dos vassalos da cidade do Porto, a pedido dos homens bons da cidade “sem embargo de o dito oficio teer per nossa carta Luis Alvarez de Sousa fidalgo na nosa casa porquanto fomos certo que os homees boõs da dicta (cidade) o aujam por odioso no dicto carrego pidindonos poer merçee que o desemos a outro alg?u” . Foi representante do Porto no acordo de Cortes, feito entre os procuradores do povo, pelo qual o Infante D. Pedro foi nomeado tutor e curador de D. Afonso V e regedor, governador e defensor do reino. Foi ainda procurador no traslado da reformulação de dez dos capítulos a que a cidade do Porto obteve deferimento, de entre aqueles que a cidade se agravara em Cortes, com os respetivos desembargos assinado em 1440.
Casou em primeiras núpcias com Isabel de Magalhães, filha de Gil Afonso de Magalhães, de quem não teve geração. Teve dois filhos ilegítimos: Guiomar de Sá , filha de Isabel Esteves e Álvaro de Sá, filho de Maria Martins, mulher solteira aquando do nascimento do filho.
Em 1425 foi-lhe confirmada a doação da terra de Aguiar com suas rendas, foros, direitos e jurisdição cível e criminal, que havia sido de seu pai, na qual se incluía a quinta da Azenha, em Ribadouro. Pretendeu doar Aguiar a sua filha Guiomar de Sá, em 1468, “rreconheçendo o mujto e bõo seruiço e proueito que em tempo de suas jnfremidades rreçebera E em casa h?u dia esperaua de rreceber de Fernam dAluarez da Maya e de Guiomar de Saa molher e sua filha delle dicto Gonçalo de Saa E consyrando elle outrosy como os dito Fernam dAluarez da Maya e sua molher erom mjngoados de beens temporaaees em guisa que se nom podyam manteer e sooportar em toda sua vida” . Em 27 de janeiro de 1439 foi-lhe concedida carta de privilégio a favor de todos os seus caseiros, lavradores, mordomos, apaniguados existentes na correição de Entre-Douro-e-Minho.
Para além das terras acima mencionadas, fez doação, em 1460, das rendas e direitos de uma quintã que possuía na freguesia de Santa Maria de Galegos, terra de Prado, a João Gonçalves, seu escudeiro e criado, pelos serviços que lhe prestara.
contexto geral
Área de relacionamento
Entidade relacionada
Dinis, Álvaro Afonso (flor. 1403-1428) (flor. 1403-1428)
Identificador da entidade relacionada
PT
Categoria da relação
família
Datas da relação
Descrição da relação
Foi o segundo marido de Inês Vasques.
área de controle
Identificador da descrição
PT
identificador da instituição
BNP
Regras ou convenções utilizadas
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.
Estatuto
Preliminar
Nível de detalhe
Parcial
Datas das descrições (criação, revisão e eliminação)
Julho de 2019.
Idioma(s)
Script(s)
Fontes
LOPES, Fernão – Crónica de D. João I. Porto: Livraria Civilização, 1983, vol. I, p. 274-275, 278-328, 346; vol. II, p. 4, 25, 96, 114, 220, 227, 273, 277, 296, 297. MORENO, Humberto Baquero – A Batalha de Alfarrobeira. Antecedentes e significado histórico. vol. II, Coimbra: Biblioteca Geral da Universidade, 1980, p. 939. Carta de privilégio dada pelo regente em 12 de setembro de 1442, segundo a qual ficava isento de dar pousada numas casas que possuía em Coimbra. ANTT, Chanc. D. Afonso V, liv. 23, fl. 115v. REBELO, Brito - “Um primo de Francisco de Sá de Miranda”. Archivo Historico Portuguez, III (1905), doc. 40, p. 39; doc. 45, p. 41-42; doc. 66, p. 121-122 e doc. 68, p. 122-123. “Vereaçoens”. Anos de 1431-1432. Leitura, índices e notas de João Alberto Machado e Luís Miguel Duarte, Porto: Câmara Municipal, 1985, p. 39, 108, 110 e 114; “Vereaçoens”. Anos de 1401-1449, p.196, 200, 222, 227, 246, 272-276, 297-298, 326. ANTT, Chanc. D. Afonso V, liv. 20, fl. 2v. Cortes portuguesas. Reinado D. Afonso V (cortes de 1439), org. por João José Alves Dias. Lisboa: Centro de Estudos Históricos, 2016, p. 46, 375. MONTEIRO, Fernando M. Moreira de Sá – “Sás – as origens e a ascensão de uma linhagem”. Genealogia e Heráldica. 3 (janeiro-junho 2000), p. 132. 492 Legitimada em 27 de setembro de 1442, sendo os pais ambos solteiros. ANTT, Chanc. D. Afonso V, liv. 23, fl. 117. REBELO, Brito – “Um primo de Francisco de Sá de Miranda”, cit., doc. 42, p. 40. 493 Legitimado pelo rei em 5 de agosto de 1469. ANTT, Chanc. D. Afonso V, liv. 31, fl. 31. REBELO, Brito – “Um primo de Francisco de Sá de Miranda”, cit., doc. 45, p. 41-42. Carta régia de 12 de novembro de 1425, confirmada por D. Duarte, em 2 de dezembro de 1433, por D. Pedro, em 28 de janeiro de 1439 e por Afonso V a 20 de março de 1449. Chancelarias portuguesas. D. João I, org. por João José Alves Dias. Lisboa: Centro de Estudos Históricos, 2006, vol. IV, t. 2, doc. 696, p. 174-175, ANTT, Chanc. D. Afonso V, liv. 19, fl. 83; ANTT, Além-Douro, liv. 2, fl. 47-47v. AZEVEDO, Pedro de – Documentos das Chancelarias Reais anteriores a 1531 relativos a Marrocos, tomo I, Lisboa: Academia das Sciências de Lisboa, 1915, doc. 18, p. 467-468. BNP, ALB, Enc., cx. 52A, cap. 1, doc. n. n.. Carta régia de confirmação de 19 de maio de 1469. ANTT, Chanc. D. Afonso V, liv. 31, fl. 29. REBELO, Brito – “Um primo de Francisco de Sá de Miranda”, cit., doc. 39, p. 39; doc. 44, p. 41; doc. 87, p. 331-332. ANTT, Chanc. D. Afonso V, liv. 9, fl. 91v; ANTT, Chanc. D. Manuel, liv. 19, fl. 22; Além Douro, liv. 1, fl. 104104v; liv. 2, fl. 30v-31. ANTT, Chanc. D. Afonso V, liv. 19, fl. 103. BNP, ALB, ANTT, cx. 4, doc. 678, fl. 33v e doc. 680.