Zona de identificação
Tipo de entidade
Família
Forma autorizada do nome
Valadares. Família.
Forma(s) paralela(s) de nome
Forma normalizada do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) do nome
identificadores para entidades coletivas
área de descrição
Datas de existência
flor. 1480-1653
História
locais
status legal
funções, ocupações e atividades
Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas / Dados biográficos e genealógicos
Considerámos o início da família Valadares com o casamento de Fernão de Valadares, o velho, com Beatriz Eanes de França, filha de João Eanes Machucho e Maria de França. Segundo Felgueiras Gaio a família Valadares teve origem galega , embora não exista no ALB qualquer documento relativo aos antepassados de Fernão de Valadares. No entanto, seria com certeza de família da elite portuense, pois Fernão de Valadares foi escudeiro da casa real, escrivão dos contos e acompanhou D. João II numa campanha militar em África, tendo-se casado com um elemento de outra família da elite da mesma cidade, os Machucho, como se verá adiante.
O filho de ambos, João de Valadares, sucedeu na casa de seu pai e exerceu vários cargos de importância, nomeadamente na vereação da cidade no Porto. Casou com Ana de Azeredo, filha de Álvaro Rodrigues de Azeredo e de Constança Soares, filha de Paio Rodrigues de Araújo. Ana de Azeredo faleceu em 1585, tendo, no entanto, instituído em 1575 uma capela na Sé do Porto para sua sepultura.
Implantada no Porto, a família Valadares veio a unir-se, por via de casamento, com elementos da família Carneiro e Rua já na segunda metade do século XVI. A procura de fortuna em África e na Índia, a presença de filhas em conventos demonstra uma tentativa de reforço da fortuna, a qual foi aumentada com heranças por linha materna .
O casal João de Valadares e Ana de Azeredo teve quatro filhos: o primogénito Luís de Valadares, herdou os bens de seu pai, foi feitor em Achem e veio a falecer em África onde servia uma comenda, casou com Vitória Carneiro, filha de Francisco da Rua, feitor na Flandres e Isabel Carneira. O casal teve uma filha, Ana Carneira, dotada com um morgadio “do Paço de Valadares” quando casou com Francisco de Sousa de Almeida .
O secundogénito, Álvaro de Valadares, foi vereador da câmara do Porto em 1577 e cavaleiro da Ordem de Cristo. Casou com Antónia Carneiro, filha de Pantaleão Carneiro e Filipa Moreira e foram pais de João de Valadares Carneiro, sucessor da casa de seu pai e de várias capelas instituídas pelos seus familiares: a avó Ana de Azeredo, as primas Maria Carneiro Pamplona e Ana Carneiro. O casal teve ainda mais dois filhos, Pantaleão Carneiro, que seguiu vida religiosa e Fernão de Valadares Carneiro, escudeiro, que foi para a Índia em 1597 quando tinha apenas dezoito anos e quatro filhas, todas freiras, duas no convento de Santa Clara e as outras no de S. Bento de Avé Maria. João de Valadares teve ainda duas filhas: Beatriz de Azeredo, solteira, instituidora de um vínculo e Inês de Azeredo, freira no convento de Santa Clara.
João Valadares Carneiro, o primeiro elemento da família a usar o duplo apelido, casou por duas vezes, a primeira com Maria da Costa Soares e a segunda com Catarina Pereira, da qual nasceram dois filhos: Luís de Valadares Carneiro, que casou com Ana do Amaral, filha de João Soares do Amaral e de Sebastiana Vieira, e que trouxe à família diversos bens vinculados, nomeadamente os de Roque Tavares do Amaral (escrivão da câmara do Bispo de Coimbra, D. João Soares) e Gaspar Monteiro; e os bens de Beatriz de Azeredo. Ambos os irmãos constituíram vínculo dos seus bens, sendo que Luís de Valadares Carneiro instituiu uma capela que ostentava o seu brasão na Sé do Porto.
A família continuou com o filho primogénito de Luís de Valadares Carneiro, João Valadares Carneiro casado com Margarida Machado da Silva Sotomaior , da qual teve uma filha, Mariana Luísa de Valadares, que casou com Francisco Furtado de Mendonça Meneses, cujo filho, João Manuel de Meneses e sua mulher Maria Rosa Meneses serão os avós de Miguel Pereira Forjaz, titulado conde da Feira em 1820.
O filho de ambos, João de Valadares, sucedeu na casa de seu pai e exerceu vários cargos de importância, nomeadamente na vereação da cidade no Porto. Casou com Ana de Azeredo, filha de Álvaro Rodrigues de Azeredo e de Constança Soares, filha de Paio Rodrigues de Araújo. Ana de Azeredo faleceu em 1585, tendo, no entanto, instituído em 1575 uma capela na Sé do Porto para sua sepultura.
Implantada no Porto, a família Valadares veio a unir-se, por via de casamento, com elementos da família Carneiro e Rua já na segunda metade do século XVI. A procura de fortuna em África e na Índia, a presença de filhas em conventos demonstra uma tentativa de reforço da fortuna, a qual foi aumentada com heranças por linha materna .
O casal João de Valadares e Ana de Azeredo teve quatro filhos: o primogénito Luís de Valadares, herdou os bens de seu pai, foi feitor em Achem e veio a falecer em África onde servia uma comenda, casou com Vitória Carneiro, filha de Francisco da Rua, feitor na Flandres e Isabel Carneira. O casal teve uma filha, Ana Carneira, dotada com um morgadio “do Paço de Valadares” quando casou com Francisco de Sousa de Almeida .
O secundogénito, Álvaro de Valadares, foi vereador da câmara do Porto em 1577 e cavaleiro da Ordem de Cristo. Casou com Antónia Carneiro, filha de Pantaleão Carneiro e Filipa Moreira e foram pais de João de Valadares Carneiro, sucessor da casa de seu pai e de várias capelas instituídas pelos seus familiares: a avó Ana de Azeredo, as primas Maria Carneiro Pamplona e Ana Carneiro. O casal teve ainda mais dois filhos, Pantaleão Carneiro, que seguiu vida religiosa e Fernão de Valadares Carneiro, escudeiro, que foi para a Índia em 1597 quando tinha apenas dezoito anos e quatro filhas, todas freiras, duas no convento de Santa Clara e as outras no de S. Bento de Avé Maria. João de Valadares teve ainda duas filhas: Beatriz de Azeredo, solteira, instituidora de um vínculo e Inês de Azeredo, freira no convento de Santa Clara.
João Valadares Carneiro, o primeiro elemento da família a usar o duplo apelido, casou por duas vezes, a primeira com Maria da Costa Soares e a segunda com Catarina Pereira, da qual nasceram dois filhos: Luís de Valadares Carneiro, que casou com Ana do Amaral, filha de João Soares do Amaral e de Sebastiana Vieira, e que trouxe à família diversos bens vinculados, nomeadamente os de Roque Tavares do Amaral (escrivão da câmara do Bispo de Coimbra, D. João Soares) e Gaspar Monteiro; e os bens de Beatriz de Azeredo. Ambos os irmãos constituíram vínculo dos seus bens, sendo que Luís de Valadares Carneiro instituiu uma capela que ostentava o seu brasão na Sé do Porto.
A família continuou com o filho primogénito de Luís de Valadares Carneiro, João Valadares Carneiro casado com Margarida Machado da Silva Sotomaior , da qual teve uma filha, Mariana Luísa de Valadares, que casou com Francisco Furtado de Mendonça Meneses, cujo filho, João Manuel de Meneses e sua mulher Maria Rosa Meneses serão os avós de Miguel Pereira Forjaz, titulado conde da Feira em 1820.
contexto geral
Área de relacionamento
Entidade relacionada
Valadares, Álvaro de (flor. 1559-1592) (flor. 1559-1592)
Identificador da entidade relacionada
PT
Categoria da relação
família
Datas da relação
Descrição da relação
Entidade relacionada
Valadares, Fernão de (flor. 1480-1512) (flor. 1480-1512)
Identificador da entidade relacionada
PT
Categoria da relação
família
Datas da relação
Descrição da relação
Entidade relacionada
Valadares, João de (flor. 1511-1542) (flor. 1511-1542)
Identificador da entidade relacionada
PT
Categoria da relação
família
Datas da relação
Descrição da relação
área de controle
Identificador da descrição
PT
identificador da instituição
BNP
Regras ou convenções utilizadas
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.
Estatuto
Preliminar
Nível de detalhe
Parcial
Datas das descrições (criação, revisão e eliminação)
Julho de 2019.
Idioma(s)
Script(s)
Fontes
Notas de manutenção
Criado por Alice Borges Gago.