Zona de identificação
Tipo de entidade
Pessoa
Forma autorizada do nome
Vasconcelos, Agostinho de Ornelas (1717-c. 1720)
Forma(s) paralela(s) de nome
Forma normalizada do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) do nome
identificadores para entidades coletivas
área de descrição
Datas de existência
1717-c. 1720
História
locais
Madeira, arquipélago (exercício do oficio)
status legal
funções, ocupações e atividades
«juiz dos resíduos e provedor das capelas destas ilhas [Madeira e Porto Santo]»
Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas / Dados biográficos e genealógicos
Em 1717, quando o juiz de fora do Funchal que acumulava com o cargo da provedoria das capelas, o bacharel António da Cunha Franco, deixa o ofício, leva a que João de Saldanha Gama, governador e capitão-general da Madeira, por provimento de 27 de Novembro do referido ano, nomeie o doutor Agostinho de Ornelas Vasconcelos, em atenção «à sua retidão e confiando na sua boa administração de justiça», no cargo de «juiz dos resíduos e provedor das capelas destas ilhas», por tempo de três meses, e enquanto o rei não mandasse o contrário. Sabemos que pagou pelo ofício 5.000 réis de Novos Direitos. Na Fortaleza de São Lourenço, no Funchal, em 27 de Novembro de 1717, o governador preside à posse e juramento do ofício. Em 1 de Dezembro de 1717, na câmara do Funchal, é posto o despacho de «cumpra-se» no provimento, sendo o mesmo diploma trasladado nos livros de registo deste município. (ABM, CMFUN, liv. 1218, f. 316-316 v.º).
Por carta de ofício do fidalgo José de Vasconcelos Bettencourt de Lira para juiz dos órfãos da capitania de Machico e seu termo, datada de 13 de Julho de 1716, D. João V ordena ao juiz dos resíduos da ilha da Madeira que dê a posse daquele cargo e «ao juiz e oficiais da câmara, pessoas da governança e povo da dita vila a quem for dado conhecimento desta carta, que a respeitem». Juramento, posse e entrega de fiança do ofício que têm lugar em 1 de Janeiro de 1718, nas casas da câmara de Machico (ABM, CMMCH, liv. 84, f. 292 v.º-299).
Visto que o provimento do governador em favor de Agostinho de Ornelas, empossado em finais de Novembro de 1717, válido por um trimestre, expirava em Fevereiro de 1718, é bem provável que este serventuário tenha precisado que o governador lhe passasse pelo menos mais dois provimentos trimestrais ou, em alternativa, um semestral para que pudesse servir o cargo. Isto porque só por provisão régia de 30 de Setembro de 1718, consegue o serventuário escolhido pelo governador que o monarca o confirmasse no cargo. Desta forma, o rei acaba por reconduzir Agostinho de Ornelas Vasconcelos na serventia do ofício, por tempo de três anos, «se antes não houver proprietário ou não mande o contrário». Pagou 5.000 réis de Novos Direitos do ofício. É determinado ao agraciado que cumpra com o regimento do ofício. E ao governador que dê o juramento e a posse e que os respetivos autos daí resultantes sejam lavrados no verso da provisão.
Assim cumpre o governador e capitão-general Jorge de Sousa de Meneses, pondo o agraciado na posse do ofício, em 11 de Março de 1719, na Fortaleza de São Lourenço, no Funchal. Ali se deslocou o escrivão da câmara do Funchal, Domingos de Figueiredo Calheiros, responsável por exarar os autos do juramento e da posse. Por sua vez, no dia seguinte, tem lugar o registo da provisão nos livros da câmara do Funchal. (ABM, CMFUN, liv. 1218, f. 320 v.º-321).
No ano de 1720, intitulando-se de «juiz dos resíduos e provedor das capelas nesta ilha da Madeira e Porto Santo com alçada por Sua Majestade», o doutor Agostinho de Ornelas Vasconcelos acha-se em correição, em matéria de resíduos e capelas, no lugar de Câmara de Lobos (ABM, JRC, cx. 75-A, proc. 3 e cx. 93, proc. 7).
Por carta de ofício do fidalgo José de Vasconcelos Bettencourt de Lira para juiz dos órfãos da capitania de Machico e seu termo, datada de 13 de Julho de 1716, D. João V ordena ao juiz dos resíduos da ilha da Madeira que dê a posse daquele cargo e «ao juiz e oficiais da câmara, pessoas da governança e povo da dita vila a quem for dado conhecimento desta carta, que a respeitem». Juramento, posse e entrega de fiança do ofício que têm lugar em 1 de Janeiro de 1718, nas casas da câmara de Machico (ABM, CMMCH, liv. 84, f. 292 v.º-299).
Visto que o provimento do governador em favor de Agostinho de Ornelas, empossado em finais de Novembro de 1717, válido por um trimestre, expirava em Fevereiro de 1718, é bem provável que este serventuário tenha precisado que o governador lhe passasse pelo menos mais dois provimentos trimestrais ou, em alternativa, um semestral para que pudesse servir o cargo. Isto porque só por provisão régia de 30 de Setembro de 1718, consegue o serventuário escolhido pelo governador que o monarca o confirmasse no cargo. Desta forma, o rei acaba por reconduzir Agostinho de Ornelas Vasconcelos na serventia do ofício, por tempo de três anos, «se antes não houver proprietário ou não mande o contrário». Pagou 5.000 réis de Novos Direitos do ofício. É determinado ao agraciado que cumpra com o regimento do ofício. E ao governador que dê o juramento e a posse e que os respetivos autos daí resultantes sejam lavrados no verso da provisão.
Assim cumpre o governador e capitão-general Jorge de Sousa de Meneses, pondo o agraciado na posse do ofício, em 11 de Março de 1719, na Fortaleza de São Lourenço, no Funchal. Ali se deslocou o escrivão da câmara do Funchal, Domingos de Figueiredo Calheiros, responsável por exarar os autos do juramento e da posse. Por sua vez, no dia seguinte, tem lugar o registo da provisão nos livros da câmara do Funchal. (ABM, CMFUN, liv. 1218, f. 320 v.º-321).
No ano de 1720, intitulando-se de «juiz dos resíduos e provedor das capelas nesta ilha da Madeira e Porto Santo com alçada por Sua Majestade», o doutor Agostinho de Ornelas Vasconcelos acha-se em correição, em matéria de resíduos e capelas, no lugar de Câmara de Lobos (ABM, JRC, cx. 75-A, proc. 3 e cx. 93, proc. 7).
contexto geral
Área de relacionamento
Entidade relacionada
Franco, António da Cunha (1714-1717) (1714-1717)
Identificador da entidade relacionada
PT
Categoria da relação
temporal
Datas da relação
1717
Descrição da relação
António da Cunha Franco foi sucedido no ofício por Agostinho de Ornelas Vasconcelos.
área de controle
Identificador da descrição
PT
identificador da instituição
PT/ABM
Regras ou convenções utilizadas
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS. GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 3.ª v. Lisboa: DGARQ, 2011. 392p. ISBN 978-972-8107-91-8.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS. GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 3.ª v. Lisboa: DGARQ, 2011. 392p. ISBN 978-972-8107-91-8.
Estatuto
Preliminar
Nível de detalhe
Parcial
Datas das descrições (criação, revisão e eliminação)
12-12-2017
Idioma(s)
Script(s)
Fontes
ABM, CMFUN, Registo geral (1503-1810), T.º 2-13, liv. 1213-1224.
ABM, CMMCH, Registo geral (1637-1771), liv. 84.
ABM, JRC, Processos de tomada de contas de resíduos e capelas, cx. 75-A e 93.
ABM, CMMCH, Registo geral (1637-1771), liv. 84.
ABM, JRC, Processos de tomada de contas de resíduos e capelas, cx. 75-A e 93.
Notas de manutenção
Criado por José Vieira Gomes