Arquivistica Histórica

Vilalobos, Vasco Queimado de (flor. 1449-1478)

Zona de identificação

Tipo de entidade

Pessoa

Forma autorizada do nome

Vilalobos, Vasco Queimado de (flor. 1449-1478)

Forma(s) paralela(s) de nome

Forma normalizada do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) do nome

identificadores para entidades coletivas

área de descrição

Datas de existência

flor. 1449-1478

História

locais

status legal

funções, ocupações e atividades

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas / Dados biográficos e genealógicos

Filho de Vasco Queimado e de Isabel de Vilalobos. Neto por linha paterna de Vasco Queimado, apoiante do Mestre de Avis, e de Maria Eanes Escolar, filha de João Gonçalves Escolar, vedor da Fazenda durante o reinado de D. Fernando I, e fundadora do Mosteiro de São Francisco de Setúbal em cerca de 1410. Teve pelo menos três filhos bastardos, a saber, Vasco Queimado de Vilalobos, legitimado em 1473, que sucedeu, Maria Queimada e Leonor Queimada. Guarda-mor e fidalgo da Casa do Infante D. Pedro. Participou ao seu lado na Batalha de Alfarrobeira, em 1449, e foi depois expulso do Reino por D. Afonso V. Exilou-se no Ducado da Borgonha, onde serviu Filipe III, o Bom, e D. Isabel, e o filho de ambos, Carlos, o Temerário. Pelos serviços militares recebeu o estatuto de escudeiro, depois cavaleiro e, por fim, conselheiro e camareiro de Filipe III. Foi perdoado por D. Afonso V em 1451 e terá regressado definitivamente a Portugal na década de 70. Já era cavaleiro da Casa d’el Rei em 1472, sendo promovido no ano seguinte a fidalgo. Morador em Setúbal. Foi avô de Maria Queimada, casada com Simão de Miranda Henriques. Faz testamento em 1478.

contexto geral

Área de relacionamento

Entidade relacionada

Vilalobos, Vasco Queimado de (flor. 1473-1497) (flor. 1473-1497)

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

Descrição da relação

Vasco Queimado de Vilalobos era pai de Vasco Queimado de Vilalobos.

Entidade relacionada

Henriques, Miranda. Família (flor. 1460-1815) (flor. 1460-1815)

Identificador da entidade relacionada

Categoria da relação

família

Datas da relação

Descrição da relação

área de controle

Identificador da descrição

identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.

Estatuto

Preliminar

Nível de detalhe

Completo

Datas das descrições (criação, revisão e eliminação)

11-02-2016

Idioma(s)

Script(s)

Fontes

ANTT, AGLS, cx.12, pt. 88; ANTT, AGLS, cx.17, pt. 136; ANTT, AGLS, cx.38, pt. 193; ANTT, Feitos Findos, Livros dos Feitos Findos, liv. 246, “Inventário geral dos papéis…”, fls. 23, 28 e 36; ANTT, Chancelaria de D. Afonso V, liv. 11, fl. 7; ANTT, Chancelaria de D. Afonso V, liv. 29, fl. 45; ANTT, Chancelaria de D. Afonso V, liv. 33, fls. 79 e 97v; ANTT, Ministério do Reino, liv. 527; MORENO, Humberto Baquero, A Batalha de Alfarrobeira, vol. II, Coimbra, Biblioteca Geral da Universidade, 1979, pp. 1082-1083; SILVEIRA, Ana Cláudia, “Subsídios para a história do Convento de São Francisco de Setúbal a partir do Arquivo Gama Lobo Salema”, in ROSA, Maria de Lurdes (org.), Arquivos de Família, séculos XIII-XX: Que presente, que futuro?, Lisboa, IEM/CHAM/Caminhos Romanos, 2012, pp. 171-183; PAVIOT, Jacques, Portugal et Bourgogne au XVe Siècle. Recueil de documents extraits des archives bourguigonnes (1384-1482), Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1995, pp. 128-130, 384-387, 403, 410-411, 414-417, 421-425, 427, 436 e 442-443.

Notas de manutenção

Criado por Rita Nóvoa.