PT/FCC/ ACBL/01/01/01

[Certidão de fé e protesto pelo estado em que se encontrava a Quinta d’Ota]

• 1499-07-01 (Creation)

Item

papel

Figueiredo, Rui de (flor. c.1493- m.c.1521) (flor.c.1493- m.c.1521(?))

Família Figueiredo Cabral da Câmara

Devido ao estado de abandono da propriedade, Rui de Figueiredo pretendeu produzir um documento específico. Para tanto deslocou-se pessoalmente à referida quinta levando um conjunto de pessoas para que pudessem testemunhar o estado da mesma e o avultado investimento que seria necessário para a sua recuperação. Este acto demonstra a importância de deter um documento comprovativo de que todas as benfeitorias que fossem feitas seriam tidas em consideração no momento de renovação do mesmo foro. O objectivo de Rui de Figueiredo foi portanto o de impedir o aumento do preço do foro nas “vidas” que lhe sucedessem. Este documento é o mais antigo conservado no Arquivo. Trata-se do documento em suporte papel. O pergaminho, que teria existido, segundo a descrição do tombo de 1807, não se conservou no arquivo.

ACBL, cx. 21, nº1

Nota ao elemento "Âmbito e Conteúdo": Existiria ainda outro pergaminho comprovando a compra desta quinta, segundo referência no Tombo de 1807 ("Index de Todos os Papeis do Arquivo da Casa") : "Instrumento de venda que fez Bartolomeu Pires com procuraçao de sua mulher Inês Leitoa, de uma quinta, casas, lagar de azeite, vinhas e mais pertenças na Ribeira de Ota, termo da Vila de Alenquer, ao Sr. Rui de Figueiredo, filho do Sr. Henrique de Figueiredo, por preço certo de 50$000 réis, para o que precedeu licença das religiosas do Convento de Odivelas a quem pagou o comprador quarentena de laudémio, do preço por que comprou o tal prazo, que tinha sido de Pedro Afonso, pai do vendedor e primeira vida verificando o comprador em segunda vida que era a que tinha o vendedor. Foi celebrada a dita escritura em Lisboa pelo Tabelião João de Proença a 8 de Abril de 1499".

• Figueiredo, Rui de (flor. c.1493- m.c.1521) (Creator)

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAD(G): Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2002, 97 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.

Draft

Partial

2015-02-17; 2015-06-05