A família Lima Brito Nogueira dá continuidade às famílias/Casas Brito Nogueira e Lima na pessoa de D. Lourenço Brito Nogueira. Este sucedeu a seu avô no título de visconde de Vila Nova de Cerveira e nos bens da Coroa de que este fora donatário, em 1579, assim como sucedeu a seu pai, Luís de Brito Nogueira, na sua Casa e na administração dos morgadios de S. Lourenço de Lisboa e de Santo Estêvão de Beja, em 1586. A D. Lourenço sucedeu o seu filho D. Diogo de Brito Nogueira no título, em 1646, e nos bens da Coroa e em alguns vínculos da Casa, em 1649.
Esta família/Casa teve continuidade até ao século XIX, embora tenha recebido ao longo do tempo mais apelidos, como o de Vasconcelos e o de Teles da Silva, por meio das alianças matrimoniais estabelecidas. Do mesmo modo, o seu chefe foi elevado,em 1790, ao título de marquês de Ponte de Lima.
Considera-se que a família com os apelidos Lima Brito Nogueira até ao falecimento de D. Diogo de Lima Brito Nogueira em 1686. Na geração seguinte, o sucessor passa a usar igualmente o apelido Vasconcelos, associado aos vínculos que herdou por via materna.

Filho de Luís de Brito Nogueira e de Inês de Lima. D. Lourenço recebeu o título de visconde de Vila Nova de Cerveira e sucedeu a seu avô, D. Francisco de Lima, num conjunto de bens e direitos da Coroa situados na região minhota, tendo recebido um alvará de lembrança do cardeal-rei, já depois a morte do avô e de sua mãe, a 3 de dezembro de 1579. Foram para isso tidos em consideração os muitos serviços que os viscondes haviam prestado aos reis, assim como também prestou o seu pai, Luís de Brito, em África, onde ficou cativo na batalha de Alcácer Quibir. Filipe I confirmou-lhe, mais tarde, essas mercês, a 7 de janeiro de 1583, caso tomasse como esposa alguém que lhe agradasse. Numa apostila de 4 de setembro de 1591, estando já casado com Luísa de Távora, filha de Luís de Alcáçova Carneiro, obteve nova confirmação real e foi obrigado a adotar o apelido de Lima em primeiro lugar. Sucedeu a seu pai na administração de morgadios dos Nogueiras e no de Santo Estêvão de Beja. Em 1623, recebeu as honras de conde no seu título, por mercê de Filipe IV. Foi membro do Conselho de D. João IV. Fez o seu testamento em 1635 e, em 1646, renunciou ao título de visconde de Vila Nova de Cerveira em seu filho, D. Diogo de Lima. Faleceu em maio de 1649 .

Luísa de Távora era filha de Antónia de Távora e Luís da Alcáçova Carneiro, filho primogénito do secretário régio e vedor da Fazenda António de Alcáçova Carneiro, 1.º conde de Idanha, e conselheiro de Estado de Filipe I . Por via materna, esta senhora era neta de D. Catarina de Távora e de Lourenço Pires de Távora . Em 1586, já se encontrava casada com D. Lourenço de Lima, sucessor na Casa dos Viscondes de Vila Nova de Cerveira. Deste casamento nasceram muitos filhos: Luís de Lima, 1.º conde dos Arcos, António de Lima, João Fernandes de Lima, marquês de Tenório, Leonel de Lima, Francisco de Lima, Diogo de Lima, Maria de Lima, Inês, Beatriz, Antónia e Catarina de Lima. Faleceu em 1615.

Filha de Luís de Brito Nogueira e de Inês de Lima, irmã de D. Lourenço de Lima, visconde de Vila Nova de Cerveira. Foi freira no convento da Rosa, em Lisboa . A 18 de novembro de 1582, recebeu uma carta de padrão de 40 000 réis de tença de juro e herdade dada por D. Filipe I, os quais lhe pertenciam por falecimento de sua mãe .