Código de referência
PT/BNP/ ALB/SS 06
Título
Barreto. Família
Data(s)
- 1485-1644 (Produção)
Nível de descrição
Subsistema
Dimensão e suporte
Área de contextualização
Nome do produtor
Almada e Lencastre Bastos. Família.
([19--])
Nome do produtor
Nome do produtor
Nome do produtor
Ribeiro. Família, morgados do Canidelo (1458 - [c.1565])
(1458 -[c.1565])
Nome do produtor
Carvalho. Família, morgados dos Carvalhos (flor. 1454-1615)
(flor. 1454-1615)
Nome do produtor
Valadares. Família.
(flor. 1480-1653)
Entidade detentora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
O subsistema de informação Barreto formou-se pela união da família Barreto com a família Ferraz. Esta última fixou-se no Porto, tendo os primeiros elementos conhecidos sido os irmãos João Ferraz e Vasco Fernandes Ferraz, este último vereador em 1380 e possivelmente o pai de Afonso Ferraz , também ele vereador . No ALB existem documentos de Jorge Ferraz, filho de Afonso Ferraz, cavaleiro da casa do rei, o qual desempenhou vários cargos municipais no Porto entre 1503 e 1504; de Beatriz Ferraz, casada com Afonso Rodrigues Leborão e em segundas núpcias com Diogo Pinto Pereira; de Briolanja Ferraz, abadessa de Santa Clara em 1491. Dos irmãos Ferraz tiveram descendência Jorge Ferraz e Beatriz Ferraz, a qual, pela importância social da família, manteve o nome familiar – Ferraz – que passou aos seus filhos Maria, Gaspar e Isabel.
A linha que vamos seguir é a que se inicia com o casamento de Isabel Ferraz com Fernão Nunes Barreto, filho de João Nunes do Gafanhão e de Leonor Gomes. O casal era administrador do morgadio de Freiriz, instituído por João Nunes do Gafanhão, e nele fundaram capela no ano de 1532. Tiveram vários filhos, tendo o primogénito, Gaspar Nunes Barreto I, casado por duas vezes – com Isabel Cardoso e com Cecília de Madureira. Do primeiro casamento nasceu o filho a quem deram o nome do avô, Fernão Nunes Barreto II, o qual veio a casar com Maria Henriques, de quem teve, entre outros, Gaspar Nunes Barreto II, casado com Maria Corte Real e Isabel de Meneses, que casou com Fradique de Meneses. São estes dois irmãos quem vão dar continuidade à linhagem.
O filho primogénito de Gaspar Nunes Barreto II e Maria Corte Real, Fernão Nunes Barreto III, casou com Joana de Sá Miranda e Resende , a qual, pelo casamento trouxe diverso património (fundiário e documental) pertencente aos morgados de Resende, instituído por João e Pedro Homem de Resende, de Coimbra , assim como aos Sá de Miranda da mesma região. Fernão Nunes e Joana Resende tiveram duas filhas, a primogénita Jerónima Maria casou com Fradique António Magalhães de Meneses, seu primo, filho de Joana Manuel de Magalhães e de Afonso de Meneses, mestre sala do rei D. João IV e neto de Fradique de Meneses e Isabel Henriques, acima referidos. Já a segunda filha do casal, Inês Antónia casou com Álvaro Pereira Forjaz, descendente por via bastarda dos Condes da Feira, o qual após o falecimento do último conde, em 1700 sem descendência, teve pretensões ao título.
Voltando ao ramo de Fradique António de Meneses e Jerónima de Sá, os filhos Afonso de Magalhães e Meneses, António de Meneses, José de Meneses e João Luís de Meneses não tiveram descendência, pelo que a administração do morgadio de Freiriz foi entregue ao ramo da irmã de Jerónima – Inês Antónia, casada com Álvaro Pereira Forjaz, cerca de 1689, como já acima foi referido. Este casal foi pai de Miguel Pereira Forjaz, o qual casou com Ângela Joana de Lencastre, sendo pais de Diogo Pereira Forjaz, governador da Madeira entre 1781 e 1798 . Este último foi o undécimo administrador do morgado e casou com Luísa Câmara Meneses, filha de João Manuel de Meneses e de Maria Rosa da Câmara .
O casal Diogo e Luísa foram pais de Miguel Pereira Forjaz Coutinho, o último morgado de Freiriz, e de Maria Joana do Monte Forjaz Câmara Coutinho, casada com o terceiro Visconde de Vila Nova de Souto del Rei e herdeira do património e documentação do irmão, pelo falecimento deste em 1827.
Como pudemos constatar, a família foi marcada por dois casamentos endogâmicos: Jerónima de Sá com Fradique António de Meneses, cujos avós eram irmãos; Luísa Câmara Meneses com Diogo Forjaz (ele descendente de Inês Antónia, ela de João Manuel de Meneses), o que se por um lado contribuiu para a manutenção da propriedade na família, por outro deu origem a vários processos por sucessão nos bens familiares, que chegaram a levar várias gerações para serem resolvidos . Marcada ainda e também pela extinção do ramo dos Barreto – a linha de varonia do morgadio de Freiriz quebrou-se em Fernão Nunes Barreto III pois só teve filhas, tendo Jerónima de Sá assumido a administração do morgadio, transmitindo-a aos filhos que faleceram sem geração, ou porque sendo casados não a tiveram ou porque faleceram ainda solteiros e não a tiveram ou porque seguiram a vida religiosa e não a tiveram. Passou a administração do morgadio então para o ramo descendente de Inês Antónia Barreto, irmã de Jerónima, a qual recaiu no seu neto Diogo Forjaz, pelo falecimento de João Luís de Meneses cerca de 1764 . Diogo Forjaz foi pai de Miguel Pereira Forjaz e de Maria Joana do Monte Forjaz, casada com o terceiro Visconde de Vila Nova de Souto del Rei, de quem herdou o património e o arquivo, como já referimos anteriormente.
A linha que vamos seguir é a que se inicia com o casamento de Isabel Ferraz com Fernão Nunes Barreto, filho de João Nunes do Gafanhão e de Leonor Gomes. O casal era administrador do morgadio de Freiriz, instituído por João Nunes do Gafanhão, e nele fundaram capela no ano de 1532. Tiveram vários filhos, tendo o primogénito, Gaspar Nunes Barreto I, casado por duas vezes – com Isabel Cardoso e com Cecília de Madureira. Do primeiro casamento nasceu o filho a quem deram o nome do avô, Fernão Nunes Barreto II, o qual veio a casar com Maria Henriques, de quem teve, entre outros, Gaspar Nunes Barreto II, casado com Maria Corte Real e Isabel de Meneses, que casou com Fradique de Meneses. São estes dois irmãos quem vão dar continuidade à linhagem.
O filho primogénito de Gaspar Nunes Barreto II e Maria Corte Real, Fernão Nunes Barreto III, casou com Joana de Sá Miranda e Resende , a qual, pelo casamento trouxe diverso património (fundiário e documental) pertencente aos morgados de Resende, instituído por João e Pedro Homem de Resende, de Coimbra , assim como aos Sá de Miranda da mesma região. Fernão Nunes e Joana Resende tiveram duas filhas, a primogénita Jerónima Maria casou com Fradique António Magalhães de Meneses, seu primo, filho de Joana Manuel de Magalhães e de Afonso de Meneses, mestre sala do rei D. João IV e neto de Fradique de Meneses e Isabel Henriques, acima referidos. Já a segunda filha do casal, Inês Antónia casou com Álvaro Pereira Forjaz, descendente por via bastarda dos Condes da Feira, o qual após o falecimento do último conde, em 1700 sem descendência, teve pretensões ao título.
Voltando ao ramo de Fradique António de Meneses e Jerónima de Sá, os filhos Afonso de Magalhães e Meneses, António de Meneses, José de Meneses e João Luís de Meneses não tiveram descendência, pelo que a administração do morgadio de Freiriz foi entregue ao ramo da irmã de Jerónima – Inês Antónia, casada com Álvaro Pereira Forjaz, cerca de 1689, como já acima foi referido. Este casal foi pai de Miguel Pereira Forjaz, o qual casou com Ângela Joana de Lencastre, sendo pais de Diogo Pereira Forjaz, governador da Madeira entre 1781 e 1798 . Este último foi o undécimo administrador do morgado e casou com Luísa Câmara Meneses, filha de João Manuel de Meneses e de Maria Rosa da Câmara .
O casal Diogo e Luísa foram pais de Miguel Pereira Forjaz Coutinho, o último morgado de Freiriz, e de Maria Joana do Monte Forjaz Câmara Coutinho, casada com o terceiro Visconde de Vila Nova de Souto del Rei e herdeira do património e documentação do irmão, pelo falecimento deste em 1827.
Como pudemos constatar, a família foi marcada por dois casamentos endogâmicos: Jerónima de Sá com Fradique António de Meneses, cujos avós eram irmãos; Luísa Câmara Meneses com Diogo Forjaz (ele descendente de Inês Antónia, ela de João Manuel de Meneses), o que se por um lado contribuiu para a manutenção da propriedade na família, por outro deu origem a vários processos por sucessão nos bens familiares, que chegaram a levar várias gerações para serem resolvidos . Marcada ainda e também pela extinção do ramo dos Barreto – a linha de varonia do morgadio de Freiriz quebrou-se em Fernão Nunes Barreto III pois só teve filhas, tendo Jerónima de Sá assumido a administração do morgadio, transmitindo-a aos filhos que faleceram sem geração, ou porque sendo casados não a tiveram ou porque faleceram ainda solteiros e não a tiveram ou porque seguiram a vida religiosa e não a tiveram. Passou a administração do morgadio então para o ramo descendente de Inês Antónia Barreto, irmã de Jerónima, a qual recaiu no seu neto Diogo Forjaz, pelo falecimento de João Luís de Meneses cerca de 1764 . Diogo Forjaz foi pai de Miguel Pereira Forjaz e de Maria Joana do Monte Forjaz, casada com o terceiro Visconde de Vila Nova de Souto del Rei, de quem herdou o património e o arquivo, como já referimos anteriormente.
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identificador da instituição
BNP
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CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.
Estatuto
Preliminar
Nível de detalhe
Parcial