Arquivos Históricos

Subsistema SS 05 - Cunha. Família

Code de référence

PT/BNP/ ALB/SS 05

Intitulé

Cunha. Família

Date(s)

  • 1402-1638 (Production)

Niveau de description

Subsistema

Importance matérielle et support

Zone du contexte

Nom du producteur

Nom du producteur

Valadares. Família. (flor. 1480-1653)

Institution de conservation

Histoire archivistique

Modalités d'entrée

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Présentation du contenu

Antes de apresentarmos a história da família, referimos algumas notas prévias no que diz respeito à designação deste subsistema de informação, para o qual considerámos várias hipóteses. A primeira – Vaz ou Vasques – ligada ao apelido do instituidor do morgadio, que não teve descendência direta e cujo nome familiar se perdeu; a segunda – Araújo – tinha por base o nome do primeiro administrador do morgadio, que também a nível onomástico não teve continuidade; por fim, a terceira – Cunha – baseada no apelido do segundo administrador, neto do primeiro administrador. Foi este último apelido o que se manteve por mais tempo na família, tendo chegado ao século XIX, e que pensámos ser o mais adequado para nomear o subsistema de informação.
Consideramos o início do subsistema de informação Cunha em 1402, data de um aforamento enfateusim feito por Rui Gomes e sua mulher Inês Lourenço , avós de Pedro Vasques e o final do mesmo em 1630, data de falecimento de Ana da Cunha.
O instituidor do morgadio foi Pedro Vaz, escudeiro, também conhecido por Pero Vaz da Praça, casado em primeiras núpcias com Margarida Vaz e em segundas núpcias com Germaneza Pereira. De ambas não teve qualquer geração. Por esse motivo, Pedro Vaz nomeou o seu sobrinho, Paio Rodrigues de Araújo, como administrador da capela que instituiu em Maio de 1500 na igreja de Santa Maria de Monção, onde já se encontrava sepultado o seu pai, Vasco Gomes.
Paio Rodrigues de Araújo casou com Isabel Eanes, da qual teve vários filhos. Uma delas, Constança Soares, casou com Pedro da Cunha. Paio Rodrigues de Araújo nomeou no seu testamento Jorge da Cunha, seu neto, filho de Constança Soares, como seu sucessor na administração do morgadio que herdara do tio. Jorge da Cunha, desembargador da Casa da Suplicação, juiz dos feitos, teve uma irmã, Beatriz da Cunha, casada com André Velho de Azevedo, foram os pais de Álvaro de Azevedo Barreto, que contrairá matrimónio com Ana de Brito, de quem teve cerca de oito filhos, sendo o primogénito André Velho de Azevedo. Por seu lado, Jorge da Cunha casou duas vezes, a primeira com Ana Pereira e a segunda vez com Ana Carvalho. Teve uma filha do primeiro casamento – Ana da Cunha – que foi nomeada pelo seu pai como administradora do morgadio de Pedro Vaz. Falecida cerca de 1630, Ana da Cunha nomeou o primo André Velho Barreto, o que gerou contestação familiar e levou à intervenção da justiça. Por consulta da documentação concluiu-se, então, que a sucessão no morgadio não era hereditária, mas sim de nomeação, por assim o ter sido determinado pelo instituidor e continuado pelo seu sobrinho, Paio Rodrigues de Araújo.
André Velho de Azevedo casou com Maria de Sousa Barbosa, da qual teve oito filhos: o primogénito Francisco da Cunha e Silva, Constantino da Cunha Azevedo, Martim Velho Barreto, Alexandre Sousa Azevedo e mais quatro irmãos. Por sua vez, os irmãos Constantino, Martim e Alexandre também eles instituíram morgadio, com obrigatoriedade de uso de nome, o qual foi herdado pela sua sobrinha Maria Josefa Cunha Silva Velho, nascida do casamento do seu irmão mais velho, Francisco da Cunha da Silva, com Engrácia Catarina Barbosa de Lima, a qual recebeu por dote algumas propriedades na zona de Monção.
Maria Josefa Cunha da Silva Velho, herdeira dos dois morgadios – Vaz da Praça e Velho – casou com António José de Almada e Melo e foram os pais do primeiro Visconde de Vila Nova de Souto del Rei, Francisco de Almada e Mendonça.

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Règles et/ou conventions utilisées

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.

DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.

Niveau d'élaboration

Ébauche

Niveau de détail

Moyen

Dates de production, de révision, de suppression

Langue(s)

Écriture(s)

Sources

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