Familia

Salema. Família, linha de António Salema (flor. 1515-1597)

flor. 1515-1597

Sobre a origem da família Salema, Alão de Morais afirma que remonta à conquista de Alcácer do Sal, sendo “tradição que foram dos primeiros que a ajudaram a tomar aos mouros e que, por isso, tomaram o castelo das armas e o apelido dos peixes de nome Salemas, criados no rio da vila], o que é antiquíssimo”. A ligação a Alcácer do Sal manteve-se até pelo menos finais do século XVI, onde vários membros do grupo residiram e investiram em propriedades. O fundador de uma das linhas dos Salema foi António Salema. Os seus descendentes foram subindo na hierarquia da nobreza até ao estatuto de fidalgos da Casa d'el Rei através do serviço à Coroa em ofícios administrativos, sobretudo, além-mar. Um dos membros desta linha, Cristóvão Salema, recebeu carta de fidalgo de cota de armas. Vários dos membros foram cavaleiros das Ordem de Santiago. Mantiveram a sua residência em Alcácer onde Rui Salema e a sua mulher, Catarina Sotomaior, fundarem o mosteiro de Nossa Senhora de Ara Coeli, do qual foram padroeiros. Outro dos membros, Diogo Salema, instituiu morgadio em 1586, o qual esteve no centro da contenda entre os Salema e os Miranda Henriques em finais do século XVIII. A linha extinguiu-se por falta de descendentes na pessoa de Cristóvão Salema.

Salema, Cristóvão (flor. 1515-1546) (flor. 1515-1546)

Salema, Cristóvão (flor. 1597) (flor. 1597)

Rodrigues, Branca (flor. 1529-1546) (flor. 1529-1546)

Salema, Diogo (flor. 1523-1540) (flor. 1523-1540)

Sotomaior, Catarina (flor. 1537-1578) (flor. 1537-1578)

Salema, Tomé (flor. 1526-1559) (flor. 1526-1559)

Salema, Rui (flor. 1537-1578) (flor. 1537-1578)

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2004, 79 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.

Borrador

Completo

08-03-2016

ANTT, cx. 1, pt. 2; ANTT, 9, pts. 59, 60 e 61; ANTT, AGLS, cx. 13, pt. 113; ANTT, AGLS, cx. 17, pt. 137; ANTT, AGLS, cx. 35, pt. 182 e 183; ANTT, AGLS, cx. 37, pt. 189 e 191; ANTT, AGLS, cx. 38, pt. 192.
MORAIS, Cristóvão Alão de, Pedatura Lusitana (nobiliário das famílias de Portugal), Tomo III – vol. II, Porto, Livraria Fernando Machado, 1945, p. 94.
NÓVOA, Rita Luís Sampaio da, O Arquivo Gama Lobo Salema e a produção, gestão e usos dos arquivos de família nobre nos séculos XV-XVI, Lisboa, 2016. Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e à Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne.

Criado por Rita Nóvoa.