Código de referência
PT/TT/ SGLS/SS 05
Título
Miranda Henriques
Data(s)
- 1428 - 1590 (Produção)
Nível de descrição
Subsistema
Dimensão e suporte
63 docs.; papel e pergaminho
Área de contextualização
Nome do produtor
Henriques, Miranda. Família (flor. 1460-1815)
(flor. 1460-1815)
História biográfica
Nome do produtor
Paiva, Salema Lobo de Saldanha e Sousa Cabral e. Família (flor. 1554-1833)
(flor. 1554-1833)
História biográfica
Nome do produtor
Salema, Gama Lobo. Família (flor. 1787-1890)
(flor. 1787-1890)
História biográfica
Entidade detentora
História do arquivo
O subsistema Miranda Henriques foi integrado no subsistema Salema Lobo de Saldanha e Sousa Cabral e Paiva em finais do século XVIII na sequência de uma contenda que envolveu as duas famílias. Depois da morte de Fernando Xavier de Miranda Henriques, 2º Conde de Sandomil, os dois filhos que sobreviveram, Luís de Miranda e António Xavier de Miranda Henriques, não podiam suceder na administração dos vínculos porque o primeiro era filho ilegítimo e o segundo Patriarca de Lisboa. Deu-se então início a um longo e complexo processo judicial em que vários parentes reivindicaram a sucessão nos vínculos, entre eles António José Salema Lobo de Saldanha e Sousa Cabral e Paiva. Este último foi considerado em justiça legítimo sucessor de vários vínculos dos Miranda Henriques, entre eles o morgadio instituído em 1586 por Diogo Salema. A filiação de António José Salema aos Miranda Henriques remonta ao século XVII, nomeadamente ao casamento de Lourença Salema, sucessora da linha dos Salema fundada por Diogo Gonçalves Salema com Simão de Miranda Henriques. O subsistema Miranda Henriques só terá sido incorporado no subsistema Salema Lobo de Saldanha e Sousa Cabral e Paiva depois de 1815, data em que se concluiu um inventário, feito por Padre João Filipe da Cruz, da documentação existente no cartório de António Xavier de Miranda Henriques.
O subsistema Salema Lobo de Saldanha e Sousa Cabral e Paiva foi integrado no Sistema Gama Lobo Salema em 1833 por morte de José Maria Salema Lobo de Saldanha e Sousa Cabral e Paiva que, ao falecer sem herdeiros directos, legou os bens e a representação da família ao seu sobrinho, Manuel Xavier da Gama Lobo Salema de Saldanha e Sousa.
O subsistema Salema Lobo de Saldanha e Sousa Cabral e Paiva foi integrado no Sistema Gama Lobo Salema em 1833 por morte de José Maria Salema Lobo de Saldanha e Sousa Cabral e Paiva que, ao falecer sem herdeiros directos, legou os bens e a representação da família ao seu sobrinho, Manuel Xavier da Gama Lobo Salema de Saldanha e Sousa.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Contém documentação produzida e/ou recebida por Aires de Miranda, Simão de Miranda Henriques (II), Maria Queimada (incluindo documentação da família desta: Vasco Queimado de Vilalobos I, Vasco Queimado de Vilalobos II e Nuno Fernandes da Mina), Fernão de Miranda Henriques (I), Simão de Miranda Henriques (II), Isabel Mascarenhas, Simão de Miranda Henriques (II), Fernão de Miranda Henriques (II), Aires de Miranda Henriques, Maria Rebela e Fernão Cabral, e documentação cujos produtores/acumuladores não foi possível identificar.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de organização
Zona de condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
Script do material
Cota(s)
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
O inventário produzido em 1815 por Padre João Filipe da Cruz está acessível em: ANTT, Feitos Findos, Livros dos Feitos Findos, liv. 246, "Inventário geral dos papéis que se acharam por falecimento do Excelentíssimo e Ilustríssimo Principal D. António Xavier de Miranda Henriques Patriarca Eleito, que por mandado de seu testamenteiro, o Ilustríssimo e Excelentíssimo Monsenhor Lancastre Baharem e do Ilustríssimo Desembargador João Baptista Esteves arranjou o Padre João Filipe da Cruz, Paleógrafo Diplomático".
Zona de documentação associada
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Related descriptions
Nota de publicação
NÓVOA, Rita Luís Sampaio da, O Arquivo Gama Lobo Salema e o estudo da produção, gestão e usos dos arquivos de família nobre entre os séculos XV e XVI, Lisboa, 2016. Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e à Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne.
Zona de notas
Nota
Nota ao elemento de informação “código de referência”: o SGLS ainda não se encontra tratado pela entidade detentora; o código de referência é atribuído de acordo com o modelo seguido na dissertação.
Nota
Nota ao elemento de informação “dimensão e suporte”: o número de documentos diz respeito àqueles datados entre os séculos XV e XVI. O número total de documentação associado ao subsistema é, portanto, superior.
Nota
Aires de Miranda, Simão de Miranda Henriques (II), Maria Queimada (incluindo documentação da família desta: Vasco Queimado de Vilalobos I, Vasco Queimado de Vilalobos II e Nuno Fernandes da Mina), Fernão de Miranda Henriques (I), Simão de Miranda Henriques (II), Isabel Mascarenhas, Simão de Miranda Henriques (II), Fernão de Miranda Henriques (II), Aires de Miranda Henriques, Maria Rebela e Fernão Cabral, e documentação cujos produtores/acumuladores não foi possível identificar.
Identificadores alternativos
Pontos de acesso
Pontos de acesso - assunto
Pontos de acesso - lugares
Ponto de acesso - nome
Zona do controlo da descrição
Identificador da descrição
identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAD(G): Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2002, 97 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.
Estatuto
Preliminar
Nível de detalhe
Completo
Datas de criação, revisão, eliminação
09-03-2016
Idioma(s)
Script(s)
Fontes
ANTT, AGLS, cx.12, pts. 87 e 88; ANTT, AGLS, cx.12, pts. 89 e 91; ANTT, AGLS, cx. 16, pts. 132; ANTT, AGLS, cx.17, pt. 136; ANTT, AGLS, cx. 36, pt. 187; ANTT, AGLS, cx. 38, pts. 192, 193 e 194; ANTT, AGLS, cx. 39, pts. 195, 196 e 197; ANTT, AGLS, cx. 40, pt. 198; ANTT, AGLS, cx. 41, pt. 199; ANTT, AGLS, cx. 42, pts. 201, 202 e 205.
Nota do arquivista
Criado por Rita Nóvoa.