Reference code
PT/FCC/ ACBL/04/01/02
Title
Tombo dos Maninhos da Vila da Covilhã
Date(s)
- 1605-07-04 (Creation)
Level of description
Item
Extent and medium
Um livro; papel
Context area
Name of creator
Figueiredo, Jorge de (flor. c. 1595 - m. [c. 26-10-] 1645)
(flor c. 1595- m. [c. 26-10-]-1645)
Biographical history
Name of creator
Figueiredo. Família (1499-1655)
(1499-1655)
Biographical history
Name of creator
Sousa, Maria Brandão de
(m. 1608)
Biographical history
Repository
Archival history
Immediate source of acquisition or transfer
Content and structure area
Scope and content
Livro com o tombo de todas as propriedades que faziam parte da donataria dos terrenos Maninhos da Vila da Covilhã, que havia sido de Brás Afonso Correia e cuja mercê foi renovada nos seus descendentes.
Os bens de donatários da Coroa, Ordens Militares e Monásticas, Cabidos, Mitras, confrarias, colegiadas, hospitais, universidades, priorados comendas e bens eclesiásticos dos quais do rei era protector ou senhor e administrador eram tombados por decreto especial. Os tombos eram feitos por juízes do tombo por provisão do desembargo do Paço, e a sua elaboração tinha de ser requerida pelos administradores desses bens, quando o rei não o fazia e, nesse caso, era necessário explicar a necessidade e utilidade do mesmo tombo. As razões para tombar propriedades da coroa, podiam prender-se com a necessidade de conhecer e estabelecer limites territoriais, renovações de vidas, novos emprazamentos, melhoramentos de administração de contas, entre outros. A autorização para repetir o tombo destas terras teria de ser concedida pelo rei. O tombo das terras maninhas da Covilhã terá sido necessário sobretudo por haver muitas resistências locais de que há notícias desde 1539: em 13 de Julho de 1539 havia uma queixa por causa do tombo desta donataria: “Carta da Câmara da Covilhã a D. João III sobre o tombo que fazia dos maninhos da dita vila o licenciado Domingos Gil, de que muitas pessoas se agravaram . Jorge de Figueiredo, ao herdar estes bens, iniciou um processo de clarificação que passou pela produção de documentos como a necessária provisão passada em 1604, mas também róis de moradores “e vários termos" ,, bem como pela elaboração de dois tombos: o da presente descrição neste mesmo ano de 1605 e um outro de 1646 . No entanto a contestação ao pagamento destes direitos, implicou que a sua recolha nunca tenha sido fácil e os tumultos contra este tipo de escrutínio foram cada vez mais frequentes. A provisão, passada em 1604 antecedeu a produção do tombo que se fez em 1605. Este surge numa descrição do tombo de 1722 como sendo “hum livro com huma uma cópia”. Esta cópia já não foi descrita no tombo de 1807.
Os bens de donatários da Coroa, Ordens Militares e Monásticas, Cabidos, Mitras, confrarias, colegiadas, hospitais, universidades, priorados comendas e bens eclesiásticos dos quais do rei era protector ou senhor e administrador eram tombados por decreto especial. Os tombos eram feitos por juízes do tombo por provisão do desembargo do Paço, e a sua elaboração tinha de ser requerida pelos administradores desses bens, quando o rei não o fazia e, nesse caso, era necessário explicar a necessidade e utilidade do mesmo tombo. As razões para tombar propriedades da coroa, podiam prender-se com a necessidade de conhecer e estabelecer limites territoriais, renovações de vidas, novos emprazamentos, melhoramentos de administração de contas, entre outros. A autorização para repetir o tombo destas terras teria de ser concedida pelo rei. O tombo das terras maninhas da Covilhã terá sido necessário sobretudo por haver muitas resistências locais de que há notícias desde 1539: em 13 de Julho de 1539 havia uma queixa por causa do tombo desta donataria: “Carta da Câmara da Covilhã a D. João III sobre o tombo que fazia dos maninhos da dita vila o licenciado Domingos Gil, de que muitas pessoas se agravaram . Jorge de Figueiredo, ao herdar estes bens, iniciou um processo de clarificação que passou pela produção de documentos como a necessária provisão passada em 1604, mas também róis de moradores “e vários termos" ,, bem como pela elaboração de dois tombos: o da presente descrição neste mesmo ano de 1605 e um outro de 1646 . No entanto a contestação ao pagamento destes direitos, implicou que a sua recolha nunca tenha sido fácil e os tumultos contra este tipo de escrutínio foram cada vez mais frequentes. A provisão, passada em 1604 antecedeu a produção do tombo que se fez em 1605. Este surge numa descrição do tombo de 1722 como sendo “hum livro com huma uma cópia”. Esta cópia já não foi descrita no tombo de 1807.
Appraisal, destruction and scheduling
Accruals
System of arrangement
Conditions of access and use area
Conditions governing access
Conditions governing reproduction
Language of material
Script of material
Language and script notes
ACBL, cx.37, nº1
Physical characteristics and technical requirements
Documento em mau estado de conservação.
Finding aids
Allied materials area
Existence and location of originals
Existence and location of copies
Related units of description
Notes area
Alternative identifier(s)
Access points
Subject access points
Place access points
Name access points
- Figueiredo, Jorge de (flor. c. 1595 - m. [c. 26-10-] 1645) (Creator)
- Figueiredo. Família (1499-1655) (Creator)
- Sousa, Maria Brandão de (Creator)
Description control area
Description identifier
Institution identifier
Rules and/or conventions used
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS — ISAD(G): Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística. Trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, 2002, 97 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.
DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007, 325 p.
Status
Draft
Level of detail
Partial
Dates of creation revision deletion
2015-02-25; 2015-06-05; 2017-04-10
Language(s)
Script(s)
Sources
ANTT, Corpo Cronológico, Parte I, mç. 65, n.º 14.